Faminta

Faminta Há fome que não se satisfaz com pão Há sede que não se sacia com água Há calor que não se arrefece com a brisa Sinto fome, Preciso satisfazer-me com carícias… Entregar-me dengosa em tuas mãos Sentir o gosto da tua pele Alimentar-me deste intenso amor. Sinto sede, Preciso saciar-me com beijos… Embriagar-me no aroma que exalas Afogar-me no desejo Sinto calor, Preciso arrefecer-me na entrega total Na preguiça que sucede o prazer Na maciez dos lençóis Que testemunharam uma ânsia louca De dois corpos famintos Aquecidos pela paixão. ThC 25/02/2209